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quarta-feira, 7 de novembro de 2007

Enquete sobre debate com Youtube



Você concorda com a iniciativa da CNN em realizar um debate com vídeos do Youtube?

Concordo, é uma iniciativa pioneira

Indiferente

Não concordo, é uma iniciativa boba

Não concordo, debates políticos deveriam ser levados mais a sério

Desconheço o assunto












terça-feira, 6 de novembro de 2007

meu deus: o Youtube dominou o mundo

Aí a internet! Dessa vez, diferentemente da outra, eu realmente fiquei assustado. Imaginem isso: o primeiro debate entre políticos realizado, mesmo, pelos futuros eleitores. A rede televisiva CNN, que em seu site já demonstrou estar um passo à frente com a seção “mande seu vídeo jornalístico”, realizou o primeiro debate entre políticos utilizando o site de vídeos Youtube.

A idéia é assim: o internauta registra um vídeo pelo Youtube com uma pergunta sobre um tema qualquer e manda-o para o programa Democratic Debates. No ar, a equipe seleciona as perguntas mais relevantes, mostram o vídeo e fazem os que pleiteiam a vaga no partido Democrata para concorrer à Presidência dos Estados Unidos.

Incrível! pensei. Essa idéia é fenomenal e nunca havia passado pela minha cabeça esse nível de interatividade. Percebi, com peso na consciência, que a CNN é um veículo televisivo avançado nas idéias, indeciso politicamente e completamente americanóide. Mesmo assim, louvo a iniciativa e deixo claro o meu pedido: vocês precisam ver isso!!!



O link (não seja preguiçoso!) revela o primeiro da série inovadora da rede CNN

http://www.youtube.com/watch?v=4FswauQk_po

sábado, 3 de novembro de 2007

turismo virtual?

Ái (influência de João Guimarães Rosa) essa internet. Depois de uma semana assustadora com correrias no trabalho, trabalhos da faculdade para entregar, recebo na sexta-feira de Finados um link no e-mail que me deixou intrigado: o site do cemitério francês Pere-Lachaise, um dos grandes chamativos turísticos de Paris e “lar” de vários famosos finados.

Pelo site, com a ajuda de um “mapa” do cemitério, você pode visitar todos os túmulos dos notáveis, inclusive com uma rotação por volta de 180° para visualizar melhor os arredores e uma galeria de fotos, com retratos de diferentes ângulos. Fiquei com isso na cabeça. Depois de passar pelo mausoléu do escritor polêmico Oscar Wilde, autor de, entre outros, O Retrato de Dorian Gray, e alguns outros notáveis cheguei a um pensamento que me assustou ainda mais que as provas: pode a internet representar o fim do turismo?

Pula um dali, aparece outro daqui e surge cada vez mais sites que fornecem informações detalhadas (até demais) sobre pontos turísticos de diversos lugares. Sobre este cemitério, no entanto, posso concluir: qual a sensação de sentir-se perto de um túmulo famoso vendo-o pela tela de um computador? Cemitérios, para alguns é claro, traz uma sensação dúbia de prazer e calafrio, outros encaram como uma morada artística, na qual é possível projetar um “lar” totalmente pessoal (alguém duvida?). Eu, felizmente, enquadro-me naqueles que apreciam um jardim bem cuidado, bustos interessantes e principalmente dedicatórias.

Observe esta e diga o que acha:





Obs: sim, são beijos suculentos de “amantes” do escritor Oscar Wilde.
p.s.: só não sei se ele gostaria de receber tal dedicatória de mulheres!

Confira o link: http://www.pere-lachaise.com/

segunda-feira, 22 de outubro de 2007

uma viagem possível

Este post pode parecer um pouco viajado, e quase fora da proposta editorial de falar sobre comunicação... Mas arrisco dizer que, ao final, será possível estabelecer uma clara ligação entre as novas tecnologias no jornalismo e uma nova maneira de se produzir arte.

Assisti o espetáculo Les Éphémères, da companhia francesa Théâtre du Soleil. Para um breve resumo do grupo, é importante dizer que eles fazem um trabalho constante há 43 anos, dirigidos por uma mulher maravilhosa, Ariane Mnouchkine. Uma brasileira, Juliana Carneiro da Cunha, compõe o elenco. A escola dramática deles é o realismo. De maneira beeeem simplória, eles fazem teatro como se a cena de fato estivesse acontecendo na vida, de modo naturalista.

É a primeira vez que o Soleil vem ao Brasil. Neste espetáculo, a duração surpreende: são mais de SETE HORAS de cenas belíssimas, voltadas à temática dos "momentos salvadores". São cenas do cotidiano, aparentemente banais, mas que guardam um sopro de vida genuína (com o perdão do excesso piegas).

Historicamente, o grupo sempre montou peças grandiosas, epopéias, tragédias nacionais e internacionais. Dessa vez, porém, eles se voltaram para o pequeno, o íntimo. Acredito eu (e aqui começa a minha viagem), que essa temática representa uma mudança de paradigma que estamos vivendo.

Globalização e digitalização são fenômenos que rompem barreiras. E a arte acompanha esses movimentos. Não importa mais a língua em que se fala (tudo em Os Efêmeros é dito em francês), o país em que se vive... Estamos todos ligados e, paradoxalmente, muito distantes. E é nesse momento que as pessoas se descobrem humanas.

(Pseudo)filosofia demais... Paro por aqui.

Mas, convenhamos, um pouco de arte só pode fazer bem àqueles que lidam com a palavra e a comunicação humana.

terça-feira, 9 de outubro de 2007

Até parece fácil....

O G1, um portaL de notícia muito consultado ultimamente, publicou a materia "Veja como o G1 produz seus infográficos". Para o público leigo talvez o assunto não seja dos mais interessantes. Para jornalistas em formação, como nós, porém, é muito interessante saber como é o caminho para a criação das animações.

Saber que tudo começa com uma boa idéia, rascunhada em um papel qualquer é, de certa forma, tarnquilizador. Não é preciso ser designer ou ter habilidades manuais para sugerir um bom infográfico. Basta que o jornalista consiga relacionar dados e projetar um jeito inteligente e lúdico de apresentar a informação ao leitor.

Todo o processo técnico da criação soa um pouco grego para nós. Como um produto editorial é sempre feito em equipe, porém, sempre há o consolo que o "pessoal da arte" saberá concretizar nossas idéias. POr outro lado, a perspectiva futura bem próxima de que o jornalista terá de saber pensar e concretizar tudo para manter seu emprego, deixa qualquer estudante de cabelo em pé.

Ainda que restem dúvidas sobre como pensar um conteúdo para web, exemplos como os do G1 são muito enriquecedores. Quando vemos os infográficos prontos, até parece que eles foram fáceis de fazer. Mas, na verdade, descobrimos que SÓ parece mesmo....

segunda-feira, 24 de setembro de 2007

Livros online

Depois das revistas, os livros!

O debate é velho. Livros na internet envolvem de direitos autorais à legitimidade da publicação - Machado de Assis cometeria mesmo um erro de crase?

Para mim - e imagino que para meio mundo - , o pior dos livros na internet, bem como qualquer texto na internet, é o fato de eles não serem paupáveis, não poderem receber post its, pontos de exclamação, dobras e afins. É verdade que cada vez mais a internet oferece recursos de comentários e grifos, mas não é a mesma coisa. O mundo virtual sugere, com o próprio nome, algo irreal, inexistente. E eu não quero ter a sensação de ler algo que não existe. É bastante subjetivo isso, mas eu fico com essa sensação lendo algo no computador. Este texto mesmo que escrevo pode sumir a qualquer momento, independente de minha vontade.

O que me levou a escrever esse post foi um artigo no site da revista Época - http://revistaepoca.globo.com/Revista/Epoca/0,,EDG79192-6006-488,00.html

Narizes de cera e enrolações à parte, é mesmo interessante como sites como o Domínio Público fornecem uma infinidade de conteúdo, mas um nada se comparado ao que existe no mundo. E essa seleção - necessária, diga-se de passagem - não é inteligente. Não são os grandes bons clássicos que encontramos, e sim os famosos, e talvez não tão bons.

Isso, de os conhecidos não serem os melhores, não é culpa da internet e nem começou com a internet. Mas a internet seria uma excelente forma de diluir isso. O problema é que, até agora, não vemos isso acontecer...

quarta-feira, 19 de setembro de 2007

é só virar a página

vai lá, abre seu navegador. hmmmmmm, abriu? digita: www.magwerk.com.
agora você pode escolher quatro. quer uma dica? eu, sendo quem sou, entro na playmusicmagazine.com - é uma revista de música virtual. só que não se trata simplesmente de um site de música, ele foi todo desenhado em flash, e você de fato pode virar as páginas que, assim como uma revista de papel, estão divididos em editoriais (matérias mesmo) e publicidade. então você pode realmente virar as páginas da revista? é. com a diferença que uma propaganda da coca-cola, a patrocinadora, além de imagem, alia som e movimento.
longe de ser um especialista em conteúdo ciber-digital, acredito que idéias como essa realmente conseguem ser um passo adiante na chamada web2.0 (que no final das contas é tudo como está, só um pouco mais clicável).
eu posso ler as matérias, clicar em pesquisas e propagandas mas também dar notas para os discos que estão resenhados. isso é interativo o bastante para aqueles leitores mordazes, ansiosos para dar uma opinião sobre o novo disco do dream (urgh) theatre? sim, pode ser.
é um começo interessante? claro, ainda mais quando se tem a coca-cola pagando as contas.