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Esta obra está licenciada sob uma Licença Creative Commons. amanhã nunca se sabe: Conclusão (dos 4 últimos posts)

terça-feira, 29 de maio de 2007

Conclusão (dos 4 últimos posts)

A conclusão que podemos tirar dessas diferentes formas de noticiar o fato é que conforme o cliente, muda a forma da notícia e, quiçá, a notícia em si. Como diria Weber, a realidade é inatingível, diferente das balas de revólver.

Como Ramón Salaverría defende em seu texto “Los cibermedios ante las catástrofes: del 11s al 11m”, os jornalistas funcionam muito melhor sobre pressão, e adoram um acontecimento polêmico e com grandes repercussões. A quantidade de matérias publicadas nos diversos veículas de mídia digital confirma esse fato, e vai além: a vontade de escrever sobre o tema foi tanta, que muitas matérias se repetiram.

Outras tantas teses do autor se confirmaram: a internet está apta a registrar acontecimentos bombásticos em um curtíssimo tempo, sem prejuízo da qualidade da conexão dos servidores. Como em 11s e 11m, as notícias apareceram primeiro nos veículos digitais para só depois ganharem espaço nos impressos.

Os veículos brasileiros tiveram a missão de contextualizar para seus leitores os fatos ocorridos em outro país. Já os veículos americanos teveram um maior envolvimento emocional, ampliado pelo debate sobre violência nas Universidades que há muito tempo atormenta o país.

Um comentário:

Daniela disse...

Muito legal a abordagem de vocês, gostei mesmo. E que história é essa do G1 ter dado a notícia um dia antes? Será que foi um erro no sistema de publicação? Estranho...